O STF afirma não desejar intensificar o conflito, declara Barroso após sanções a Moraes
O presidente do Supremo Tribunal Federal declara que a informação divulgada pela instituição é “tão sóbria quanto possível”.

O presidente do STF, Luís Roberto Barroso, declarou nesta quarta-feira (30.jul.2025) que a nota divulgada pela Corte após as sanções impostas pelos Estados Unidos ao ministro Alexandre de Moraes é “tão sóbria quanto possível” e não tem o objetivo de acirrar tensões. “Nossa preocupação não é escalar o conflito, muito pelo contrário. Acreditamos que esse tipo de embate faz mal ao país”, declarou.
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Barroso afirmou que o STF atua dentro dos limites constitucionais e legais, garantindo o direito à ampla defesa. “Trata-se de uma justificativa para que o mundo compreenda que estamos conduzindo um julgamento público e transparente, em total conformidade com a legalidade e os padrões internacionais, a partir de uma denúncia apresentada pela PGR [Procuradoria Geral da República]”, declarou à GloboNews.
A declaração ocorreu após o governo dos Estados Unidos aplicar sanções contra Moraes com base na Lei Magnitsky, que impõe penalidades a estrangeiros acusados de corrupção ou violações graves de direitos humanos. A ação impede o ministro de entrar nos EUA e determina o bloqueio de eventuais bens ou contas mantidas por ele no país. Empresas norte-americanas também podem se recusar a manter relações com Moraes.
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A decisão oficial do STF afirmou que “não se desviará do seu papel de cumprir a Constituição e as leis do país”. Sem mencionar o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), réu por tentativa de golpe em 2022, a Corte reiterou que o julgamento dos crimes que atentam contra a democracia brasileira é competência da Justiça nacional.
sobre a sanção aplicada a Moraes:
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Fonte por: Poder 360