Os EUA afirmam que o Irã pode realizar ataques retaliatórios em breve
Os oficiais afirmaram que Washington continua buscando uma solução diplomática com Teerã.

Os Estados Unidos avaliam que o Irã pode realizar ataques de retaliação contra as forças americanas no Oriente Médio em breve, disseram duas autoridades dos EUA nesta segunda-feira (23). Os oficiais acrescentaram que Washington continua buscando uma resolução diplomática que levaria Teerã a renunciar a qualquer ataque.
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Uma fonte, que se manifestou à Reuters em confidencialidade, indicou que a contra-resposta do Irã poderá ocorrer nas próximas semanas.
O Irã tem ameaçado responder após os EUA bombardearem suas instalações nucleares durante o fim de semana.
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As autoridades americanas alertaram o Irã para que não responda, e o presidente Donald Trump afirmou, após os ataques, que qualquer retaliação do Irã contra os EUA seria confrontada com uma força muito superior à utilizada no país no fim de semana.
O comandante do Estado-Maior Conjunto, general Dan Caine, afirmou no domingo (22) que as Forças Armadas dos EUA intensificaram a proteção de suas tropas na região, abrangendo o Iraque e a Síria.
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Os Estados Unidos possuem uma presença significativa no Oriente Médio, com cerca de 40 mil militares na área. Parte dessa força emprega sistemas de defesa aérea, aeronaves de combate e navios de guerra capazes de identificar e neutralizar mísseis hostis em curso, porém, suas posições são suscetíveis a ataques.
A Reuters relatou na semana passada que o Departamento de Defesa dos Estados Unidos deslocou algumas aeronaves e embarcações de bases no Oriente Médio que poderiam ser suscetíveis a um possível ataque do Irã.
Isso abrange aeronaves que estão sendo retiradas da Base Aérea de Al Udeid, no deserto próximo a Doha, no Catar. Trata-se da maior base dos EUA na região do Oriente Médio, com aproximadamente 10 mil militares.
Teerã garantiu sua disposição para se defender e contra-atacar.
Contudo, para evitar um conflito armado em larga escala com os Estados Unidos, o Irã ainda não atacou bases norte-americanas nem interrompeu 25% do comércio mundial de petróleo que transitam por suas águas no Estreito de Ormuz.
Fonte por: CNN Brasil