Polícia Militar prende líderes do PCC, incluindo Diabo Loiro e Mijão, em operação ousada

Na manhã desta quinta-feira (30), a Polícia Militar, em conjunto com o 1º Batalhão de Ações Especiais de Polícia (Baep), executou uma operação com o objetivo de prender líderes do Primeiro Comando da Capital (PCC). A ação focou em Diabo Loiro, padrasto do MC Ryan Santana dos Santos, e seu filho, identificado como Mijão ou Xixi, ambos figuras de destaque na facção.

A operação também visava Álvaro Daniel Roberto, o Caipira, que se encontra foragido.

Lideranças em Fuga e Investigação em Curso

Mijão e Álvaro Daniel Roberto, o Caipira, são considerados líderes cruciais de núcleos do PCC que ainda atuam. A investigação busca localizá-los e desmantelar suas operações. A ação é um desdobramento das Operações Linha Vermelha e Pronta Resposta.

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Conexões Criminosas e Lavagem de Dinheiro

A investigação aponta para conexões entre traficantes do PCC e empresários, revelando esquemas de lavagem de dinheiro. Promotores de justiça identificaram transações financeiras com origem em atividades criminosas, que eram dissimuladas ou dissolvidas pelos envolvidos.

A investigação demonstra que os suspeitos acumulavam recursos provenientes do tráfico de drogas, utilizando-os para adquirir bens.

Dissipação de Patrimônio e Conflitos Internos

Diante de desavenças internas e da intensificação das operações policiais, os investigados buscaram dissipar seu patrimônio através de transações imobiliárias e financeiras, visando ocultar a origem ilícita dos bens e valores. A Justiça autorizou a execução de 9 mandados de prisão preventiva e 11 mandados de busca e apreensão, além do bloqueio de 12 imóveis de alto padrão e valores em instituições bancárias.

Confronto e Balística

Durante a operação, um dos criminosos resistiu à prisão e foi fatalmente atingido pelos policiais militares. Um agente da PM também foi baleado na clavícula. O tiro entrou pela costas. O estado de saúde do agente é estável até o momento.

Conclusão

A operação demonstra a complexidade das estruturas criminosas e a necessidade de ações coordenadas entre diferentes órgãos de segurança para combater o crime organizado e desmantelar esquemas de lavagem de dinheiro.