Preparando-se para o Enem? Identifique os principais erros de redação a evitar

A preparação para a prova exige atenção particular à redação, podendo influenciar significativamente o resultado.

04/06/2025 12h25

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(Imagem de reprodução da internet).

Com menos de seis meses do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2025, estudantes de todo o Brasil já se preparam intensamente para as provas. O treinamento da redação é uma etapa fundamental nesse processo, visto que a nota possui um peso considerável no resultado final.

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No início deste ano, o Ministério da Educação (MEC) anunciou que apenas 12 redações obtiveram a nota máxima na edição do Enem no ano passado. O número é consideravelmente inferior ao registrado em 2023, quando 60 estudantes alcançaram tal resultado. “A banca adotou critérios de avaliação mais rigorosos, principalmente na Competência 2”, declarou Sérgio Paganim, professor de Redação do Curso Anglo.

A Competência 2 do Enem avalia a habilidade do candidato de entender a tese apresentada e elaborar o tema dentro das características da modalidade dissertativo-argumentativa, empregando conceitos de diferentes campos do conhecimento e evidenciando conhecimento sociocultural.

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Ajustar certos erros nos treinamentos pode fazer a diferença no dia da prova e auxiliar no alcance da tão desejada pontuação máxima na redação do Enem. O professor do Anglo sugere algumas dicas.

Paganim ressalta que se faz necessário apresentar um repertório distinto do que está presente nas publicações da redação e nas questões da prova de linguagens e ciências humanas. “Fundamentar a argumentação exclusivamente em elementos da coletânea e em textos da prova do primeiro dia irá prejudicar a Competência 2 e, afastar o texto da nota máxima”, alerta.

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Paganim afirma que o enfoque deve ser estabelecido a partir da definição clara e bem localizada na introdução, sem que o texto perca em direcionamento, clareza e estruturação.

Adotar repertórios desconectados com o tema implica em empregar repertórios que não estejam relacionados ao ponto de vista estabelecido na introdução do trabalho. Trata-se de falhas que geram o que a banca denomina de “repertório de bolso” ou “repertório-coringa”: citações e conceitos sem conexão profunda com o tema e inseridos no texto de forma artificial. Não serve de nada citar um pensador como Paulo Freire, Adorno, Platão, ou mesmo a Constituição Federal, se esses repertórios não estiverem suficientemente articulados com a tese, com as causas e consequências da situação-problema que o autor do texto desenvolveu.

Erros de concordância verbal, vírgula ou os de convenções de escrita, como ortografia e acentuação, entre outros, também afastam o texto da nota máxima. Já a linguagem apreciada na redação do Enem deve ser simples e sem rebuscamentos.

Se a intervenção apresentada para a temática não for estruturada com clareza nos cinco elementos — o agente, a ação, um meio de essa ação ser executada, uma finalidade e o detalhamento de um desses quatro elementos — o texto terá descontos na Competência 5. É preciso evidenciar as marcas linguísticas que indiquem cada um deles, como verbo no infinitivo para a ação, ou conectores como “por meio de” e “a fim de que” para o meio e a finalidade, respectivamente. A Competência 5 trata da elaboração de uma proposta de intervenção que respeite os direitos humanos e precisa ser coerente com a análise do problema que foi desenvolvida.

Fonte por: CNN Brasil

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