O ministro da CGU, Vinicius Carvalho, afirma que “todo mundo sabia do problema do INSS e o Rui Costa sabe disso”

O diretor-geral da Controladoria-Geral da União declarou que “a informação de que as pessoas não sabiam” não é verdadeira e que seguiu a orientação do presidente de ser “intolerante com fraudes, desvios e corrupção”.

07/06/2025 12h55

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(Imagem de reprodução da internet).

O ministro da Controladoria-Geral da União (CGU), Vinicius Carvalho, declarou que o governo recebeu alertas sobre as investigações envolvendo fraudes no INSS e que o ministro da Casa Civil, Rui Costa, “sabia do problema”. A afirmação, em entrevista ao jornal O Globo, contesta críticas após a operação da CGU com a Polícia Federal se tornar uma nova frente de desgaste para o Palácio do Planalto. “Todos sabiam do problema e que a CGU estava fazendo auditoria. A informação de que as pessoas não sabiam não procede. O ministro Rui sabe disso”, afirmou Carvalho ao Globo. Segundo ele, os acordos de cooperação técnica com entidades investigadas foram assinados entre 2021 e 2022, durante o governo Bolsonaro, e os descontos indevidos ocorreram em 2023.

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O ministro também declarou ter seguido a orientação do presidente Luiz Inácio Lula da Silva de ser “intolerante com fraudes, desvios e corrupção” e criticou alternativas como “fingir que não vimos” ou adotar medidas paliativas. “A terceira possibilidade era investigar, punir e ressarcir os aposentados. Esta foi a medida tomada”, declarou. Carvalho negou que a CGU tenha sido seletiva ao deixar de incluir entidades próximas ao governo, como a Conafer e a Contag, nos pedidos iniciais de bloqueio de recursos. “Não há seletividade. Todas as entidades que tiverem fraudado os descontos ou praticado algum ato de corrupção serão responsabilizadas.”

O ministro também defendeu alterações no sistema de descontos em folha para aposentados e pensionistas, sugerindo até sua interrupção. “A conclusão do relatório da CGU é que o mais viável seria interromper os descontos. Mas essa é uma decisão política, que envolve inclusive o Congresso Nacional.”

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Com informações do Estadão Contido.

Fonte por: Jovem Pan

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