Pecuária Brasileira Brilha na COP30: Inovação e Futuro Sustentável!

Brasil lidera transformação na pecuária com avanços na COP30! Acordo Brasil-Japão e selo Carne Baixo Carbono impulsionam a sustentabilidade do setor. Redução de emissões de até 92,6% em 2050!

27/11/2025 16:46

3 min de leitura

(Imagem de reprodução da internet).

A Pecuária Brasileira em Transformação: Avanços e Perspectivas na COP30

A Conferência das Partes da Trilogia Climática (COP30) trouxe à tona avanços significativos para o setor de pecuária brasileiro. Três temas se destacaram como pilares para um futuro mais sustentável e eficiente: a recuperação de pastagens degradadas, a consolidação do selo Carne Baixo Carbono e as novas projeções sobre a redução de emissões do setor até 2050.

Esses avanços representam uma mudança de paradigma, afastando a pecuária da imagem de vilão e colocando-a como peça central na construção de um futuro mais sustentável.

Acordo Brasil-Japão: Tecnologia e Recuperação de Pastagens

Um dos acordos mais promissores da COP30 foi o selado entre Brasil e Japão, em parceria com o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) e a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa). O projeto utiliza dados de satélites japoneses, análises da saúde do solo e avaliações econômicas para identificar áreas de pastagens em situação crítica e orientar sua recuperação.

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A proposta é transformar áreas improdutivas em sistemas produtivos e sustentáveis, sem a necessidade de abrir novas fronteiras. Para o produtor, isso significa acesso a ferramentas mais precisas para diagnosticar o solo, direcionar o investimento e adotar práticas que aumentam o ganho por área, fortalecendo a produtividade a longo prazo.

A complexidade de implementar essa tecnologia de forma clara e eficiente exige acompanhamento próximo para garantir que o processo ocorra de maneira objetiva.

Selo Carne Baixo Carbono: Certificação e Valorização

Outro avanço importante foi a apresentação do selo Carne Baixo Carbono, desenvolvido pela Embrapa. O modelo certifica propriedades que atendem a 20 critérios mínimos para adesão, prometendo valorização e retorno econômico ao produtor. Dados da nova calculadora de carbono da Embrapa indicam que propriedades que adotam o protocolo devem reduzir em média 35% a intensidade das emissões.

O modelo pode ser aplicado na maioria dos biomas brasileiros e já possui 700 fazendas mapeadas com potencial de adesão. A expansão do modelo já está prevista para outras cadeias, começando pela soja em 2026.

Projeções de Redução de Emissões: Um Futuro Promissor

As novas projeções para o setor são animadoras. Durante o evento, a Fundação Getúlio Vargas (FGV), em parceria com a Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carnes (ABIEC), apresentou um estudo que mostra que, se mantido o ritmo atual de adoção de práticas eficientes, a pecuária brasileira pode reduzir em 79,9% as emissões de CO₂ por quilo de carne até 2050.

Com medidas adicionais, como a recuperação acelerada de pastagens, essa redução pode chegar a 92,6%.

Conclusão: Uma Pecuária em Evolução

Os resultados da COP30 confirmam que a pecuária brasileira está em transformação. Os avanços apresentados – o acordo Brasil-Japão, o selo Carne Baixo Carbono e as novas projeções de redução de emissões – representam partes de um mesmo movimento: a construção de um futuro mais sustentável, com a pecuária não mais na defensiva, mas propondo soluções e, em muitos casos, sendo a solução. É um momento de otimismo e de acompanhamento atento para garantir que esses avanços se concretizem na prática.

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