As bolsas europeias fecharam majoritariamente em baixa nesta quarta-feira (14), após uma série de avanços recentes motivados pelo otimismo em relação a acordos comerciais entre os Estados Unidos, China e Reino Unido.

Investidores acompanham os desdobramentos da política tarifária do governo Trump e os resultados financeiros da região.

Em Londres, o FTSE 100 desvalorizou-se 0,21%, situando-se em 8.585,01 pontos. Em Frankfurt, o índice DAX registrou uma queda de 0,47%, com 23.527,01 pontos.

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O CAC 40, de Paris, caiu 0,47%, atingindo 7.836,79 pontos. O FTSE MIB, de Milão, subiu 0,70%, para 40.356,68 pontos, encerrando na máxima do dia.

Em Lisboa, o PSI 20 desceu 0,19%, atingindo 7.176,41 pontos. O Ibex 35, de Madri, aumentou 0,52%, a 13.840,20 pontos. Os valores são preliminares.

A Burberry, empresa britânica, registrou alta de 17% após divulgar um plano de reestruturação que inclui a eliminação de 1.700 empregos.

Um segundo especialista considerou a medida satisfatória para os investidores, em razão da busca por maior eficiência no segmento de luxo. Em contrapartida, a Telefónica espanhola caiu 1,75% após anunciar prejuízo bilionário no primeiro trimestre.

A francesa Alstom perdeu 17,2%, sob pressão de resultados abaixo do esperado.

Na esfera política, investidores acompanham o posicionamento dos Estados Unidos. O presidente Donald Trump voltou a elogiar seu relacionamento com o presidente chinês, Xi Jinping, afirmando que “é hora da China se abrir”. Ele também reiterou o fim das sanções impostas à Síria, em movimento interpretado como mais uma tentativa de reposicionamento geopolítico.

A inflação anual na Alemanha desacelerou para 2,1% em abril, um valor inferior aos 2,2% de março e abaixo das projeções de especialistas.

A redução nos preços da energia contribuiu para diminuir o índice, ao passo que os alimentos continuaram a exercer pressão inflacionária.

Novas diretrizes para retrovisores: observe as alterações e evite imprevistos.

Fonte: CNN Brasil