Pesquisadores preveem o novo papa

O grupo desenvolveu um modelo estatístico para determinar quais cardeais apresentariam maior probabilidade de serem eleitos Papa.

14/05/2025 12h55

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(Imagem de reprodução da internet).

Um grupo de três pesquisadores previu a eleição do novo papa, Robert Prevost, no conclave realizado no início deste mês. O grupo desenvolveu um modelo estatístico que considerou diversos fatores e avaliou quais cardeais apresentariam maior probabilidade de se tornar pontífice.

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Giuseppe Soda, Alessandro Iorio e Leonardo Rizzo utilizaram métodos de análise de conexões sociais no Colégio Cardinali.

A base é simples. Assim como na Igreja, em qualquer organização humana, os relacionamentos são importantes. Quanto mais conectado, ouvido e central um indivíduo estiver no fluxo de informações, maior a probabilidade de se tornar uma figura unificadora, explica Giuseppe Soda, professor de organização na Universidade Bocconi.

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Após o estudo, foram elaborados três rankings que avaliaram a “orientação” dos cardeios. Um dos rankings destacou Prevost como o melhor colocado, e em outro, um brasileiro foi apontado.

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Os pesquisadores enfatizaram que não tinham a intenção de prever o resultado do encontro, uma espécie de “oráculo”, mas sim desenvolver uma ferramenta para “analisar o contexto”.

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Explicando o modelo

Os pesquisadores desenvolveram o modelo com base em três fontes primárias:

eles elaboraram um mapeamento sistêmico do Colégio Cardinalício.

A Universidade Boconi define a inovação no estudo como a identificação de três critérios que avaliam a “proeminência” de um cardeal na estrutura eclesiástica.

O primeiro critério é medido pela chamada “centralidade do autovetor”, que premia os cardeais conectados não apenas a muitos pares, mas também aos mais influentes.

O segundo é estimado pela centralidade de intermediação, identificando aqueles que atuam como pontos de conexão entre diversos grupos.

O terceiro ponto é calculado utilizando um índice composto que combina agrupamento (que reflete o grau em que um cardeal faz parte de um grupo coeso, baseado na confiança e capaz de fornecer forte apoio e influência direta, medido pela centralidade do cardeal, que quantifica o número de conexões diretas que ele possui) e papel estratégico (o potencial do cardeal para atuar como uma ponte social, graças à sua posição no centro de conversas e conexões entre outros membros da rede, aprimorando sua capacidade de construir alianças entre grupos).

Os pesquisadores destacaram que incorporaram um fator essencial ao modelo: a idade do cardeal.

O modelo utiliza uma correção estatística que se baseia na idade média dos papas eleitos a partir de 1800.

Fonte: CNN Brasil

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